No fogo de Roma
Queima cinzas de guerra
No deserto escaldante
No preto de atacante
No inferno da morte
No fogo quente
Nas churrasqueiras
No cachorro quente
No gás do momento
Um bombeiro e o salvamento
No medo ardente
O fogo salva agente!
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
domingo, 6 de novembro de 2011
VIAGEM AO CENTRO DA TERRA
Era um dia comum para o prof. Linden Brocke e para seu sobrinho Axel.
O professor encontrou um livro na biblioteca, quando de repente um velho pergaminho cai no chão, o professor fica horas decifrando-o até conseguir identificá-lo. Estava escrito que um homem chamado Shakamussemm foi ao centro da terra e explicava por onde começar uma incrível aventura para o centro da terra .O professor ficou facinado e logo ele e seu sobrinho foram fazer as malas. Eles iam ao encontro do centro da terra. No dia seguinte acordaram bem cedo para irem. Axel, sobrinho do professor, despediu de sua noiva e os dois aventureiros foram a Islândia. Começaram de uma cidade pequena, se abrigaram e passaram a noite na casa de um professor da cidade, no dia seguinte o prefeito da cidade ofereceu lhes um caçador para guiá-los.(...)
Continuaçao no site: magiadasletrasjoaol6a.blogspot.com
O professor encontrou um livro na biblioteca, quando de repente um velho pergaminho cai no chão, o professor fica horas decifrando-o até conseguir identificá-lo. Estava escrito que um homem chamado Shakamussemm foi ao centro da terra e explicava por onde começar uma incrível aventura para o centro da terra .O professor ficou facinado e logo ele e seu sobrinho foram fazer as malas. Eles iam ao encontro do centro da terra. No dia seguinte acordaram bem cedo para irem. Axel, sobrinho do professor, despediu de sua noiva e os dois aventureiros foram a Islândia. Começaram de uma cidade pequena, se abrigaram e passaram a noite na casa de um professor da cidade, no dia seguinte o prefeito da cidade ofereceu lhes um caçador para guiá-los.(...)
Continuaçao no site: magiadasletrasjoaol6a.blogspot.com
terça-feira, 25 de outubro de 2011
GISELDA LAPORTA
Giselda Laporta Nicolelis (São Paulo, 27 de outubro de 1938) é uma escritora brasileira de literatura infanto-juvenil.
Formou-se em Jornalismo pela Faculdade de Comunicação Social Cásper Líbero. Publicou sua primeira história em 1972 e o primeiro livro em 1974. Foi então que descobriu seu verdadeiro caminho: a literatura infantil e juvenil, crianças e adolescentes. Hoje sua obra abrange mais de cem títulos, entre livros infantis e juvenis, ficção, poesia e ensaio, publicados por dezenas de editoras, com centenas de edições, e milhões de exemplares vendidos.
Exerceu também o jornalismo, em publicação dirigida ao público infantil e juvenil, e trabalhou como coordenadora editorial, em duas coleções juvenis. Sócia-fundadora do Centro de Estudos de Literatura Infantil e Juvenil, cujo acervo se encontra atualmente na Universidade de São Paulo, da União Brasileira de Escritores, do Sindicato de Escritores do Estado de São Paulo e da Clearing House for Women Authors of America.
É mãe do cientista Miguel Nicolelis.
Obras
- A esperança de Bob
- As Portas do Destino
- A força da vida
- A mão tatuada
- A menina de Arret
- A menina que queria ser bruxa
- A prefeitura é nossa
- A sementeira
- A serra dos homens formigas
- A toca do Edu e a copa
- A verdade de todos
- A voz do silêncio
- Amor não tem cor
- Awankana : o segredo da múmia inca
- Caminhando contra o vento
- Como é duro ser diferente!
- Da cor do azeviche
- De passo em passo
- De vez
- De volta à vida
- Domingo, dia de cachimbo
- Espelho maldito
- Esperando por você
- Eu tropeço e não desisto
- Gorda ou magra, abracadabra
- História virada do avesso
- Histórias verdadeiras
- Lara meu amor
- Macapacarana
- Melhores dias virão
- Mudando de casca
- Na boléia de um caminhão
- Não se esqueçam da rosa: bara o wasurenaide
- No Fundo dos Teus Olhos
- Nos limites do sonho
- Nuestra América
- O brasão do lince dourado
- O caminho de Ísis
- O corpo morto de deus
- O direito de viver: por que as pessoas (se) matam?
- O estigma do sexo
- O fantasma da torre
- O fio da meada
- O milagre de cada dia
- O mistério mora ao lado
- O portão do paraíso
- O preço do sucesso
- O resgate da esperança
- O segredo da casa amarela
- O sol da liberdade
- O sol é testemunha
- Onde mora o arco-íris?
- Os guerreiros do tempo
- Pântano sob o sol
- Pássaro contra a vidraça
- Ponte sobre o abismo
- Por que não?
- Portão do paraíso
- Predadores da inocência
- Quando canta o coração
- Reféns no paraíso
- Rumo à liberdade
- Sempre haverá um amanhã
- Seu rei mandou dizer
- Só de Vez em quando...
- Sonhar é possível?
- Táli
- Tudo vale a pena
- Uivando pra lua: biografia autorizada de um cachorro
- Um dia em tuas mãos
- Um dono para Buscapé
- Um sinal de esperança
- Uma lição de bruxaria
- Uma turma do barulho
- Vale da vertentes
- Viver é uma grande aventura
JULIO VERME
Júlio Verne foi o filho mais velho dos cinco filhos de Pierre Verne, advogado, e Sophie Allote de la Fuÿe, esta de uma família burguesa de Nantes [1]. É considerado por críticos literários o precursor do gênero de ficção científica, tendo feito predições em seus livros sobre o aparecimento de novos avanços científicos, como os submarinos, máquinas voadoras e viagem à Lua.
Júlio Verne passou a infância com os pais e irmãos, na cidade francesa de Nantes e na casa de verão da família. A proximidade do porto e das docas constituíram provavelmente grande estímulo para o desenvolvimento da imaginação do autor sobre a vida marítima e viagens a terras distantes. Com nove anos foi mandado para o colégio com seu irmão Paul. Mais tarde, seu pai, com a esperança de que o filho seguisse sua carreira de advogado, enviou o jovem Júlio para Paris, a fim de estudar Direito. Ali começou a se interessar mais pelo teatro do que pelas leis, tendo escrito alguns livretos de operetas e pequenas histórias de viagens. Seu pai, ao saber disso, cortou-lhe o apoio financeiro, o que o levou a trabalhar como corretor de ações, o que teve como propósito lhe garantir alguma estabilidade financeira. Foi quando conheceu uma viúva com duas filhas chamada Honorine de Viane Morel, com quem se casou em 1857 e teve em 1861 um filho chamado Michel Jean Pierre Verne. Durante esse período conheceu os escritores Alexandre Dumas e Victor Hugo.
A carreira literária de Júlio Verne começou a se destacar quando se associou a Pierre-Jules Hetzel, editor experiente que trabalhava com grandes nomes da época, como Alfred de Brehat, Victor Hugo, George Sand e Erckmann-Chatrian.
Hetzel publicou a primeira grande novela de sucesso de Júlio Verne em 1862, o relato de viagem à África em balão, intitulado Cinco semanas em um balão [1]. Essa história continha detalhes tão minuciosos de coordenadas geográficas, culturas, animais, etc., que os leitores se perguntavam se era ficção ou um relato verídico. Na verdade, Júlio Verne nunca havia estado em um balão ou viajado à África. Toda a informação sobre a história veio de sua imaginação e capacidade de pesquisa.
Hetzel apresentou Verne a Félix Nadar, cientista interessado em navegação aérea e balonismo, de quem se tornou grande amigo e que introduziu Verne ao seu círculo de amigos cientistas, de cujas conversações o autor provavelmente tirou algumas de suas ideias.
O sucesso de Cinco semanas em um balão lhe rendeu fama e dinheiro. Sua produção literária seguia em ritmo acelerado. Quase todos os anos Hetzel publicava novos livros de Verne, quase todos grandes sucessos. Dentre eles se encontram: Viagem ao Centro da Terra (Voyage au centre de la Terre), de 1864, Vinte Mil Léguas Submarinas (Vingt mille lieues sous les mers) de 1870 e A Volta ao Mundo em Oitenta Dias (Le tour du monde en quatre-vingts jours), de 1873.
Seu último livro publicado foi Paris no século XX. Escrito em 1863, somente publicado em 1989, quando o manuscrito foi encontrado por bisneto de Verne. Livro de conteúdo depressivo, foi rejeitado por Hetzel, que recomendou Verne a não publicá-lo na época, por fugir à fórmula de sucesso dos livros já escritos, que falavam de aventuras extraordinárias. Verne seguiu seu conselho e guardou o manuscrito em um cofre, só sendo encontrado mais de um século depois.
Até hoje Júlio Verne é o escritor cuja obra foi mais traduzida em toda a história, com traduções em 148 línguas, segundo estatísticas da UNESCO, tendo escrito mais de 100 livros.
Em 9 de Março de 1886, seu sobrinho Gaston deu dois tiros contra o autor, quando este chegava em casa na cidade de Amiens. Um dos tiros o atingiu no ombro e demorou a cicatrizar, o outro atingiu o tornozelo, deixando-o coxo nos seus últimos 19 anos de vida. Não se sabe bem por que seu sobrinho tenha cometido o atentado, mas ele foi considerado louco e internado em um manicômio até o final da vida. Este episódio serviu para aproximar pai e filho, pois Michel vendo-se em vias de perder o pai passou a encarar a vida com mais seriedade.
Neste mesmo ano, morria o editor Pierre Hetzel, grande amigo de Júlio Verne, facto que o deixou muito abalado.
Nos últimos anos, Verne escreveu muitos livros sobre o uso erróneo da tecnologia e os seus impactos ambientais, sua principal preocupação naquela época. Continuou sua obra até a sua morte em 24 de Março de 1905. O seu filho Michel editou seus trabalhos incompletos e escreveu ele mesmo alguns capítulos que estavam faltando, quando da morte do pai.
Encontra-se sepultado em La Madeleine Cemetery, Amiens, Picardia na França.[2]
Júlio Verne passou a infância com os pais e irmãos, na cidade francesa de Nantes e na casa de verão da família. A proximidade do porto e das docas constituíram provavelmente grande estímulo para o desenvolvimento da imaginação do autor sobre a vida marítima e viagens a terras distantes. Com nove anos foi mandado para o colégio com seu irmão Paul. Mais tarde, seu pai, com a esperança de que o filho seguisse sua carreira de advogado, enviou o jovem Júlio para Paris, a fim de estudar Direito. Ali começou a se interessar mais pelo teatro do que pelas leis, tendo escrito alguns livretos de operetas e pequenas histórias de viagens. Seu pai, ao saber disso, cortou-lhe o apoio financeiro, o que o levou a trabalhar como corretor de ações, o que teve como propósito lhe garantir alguma estabilidade financeira. Foi quando conheceu uma viúva com duas filhas chamada Honorine de Viane Morel, com quem se casou em 1857 e teve em 1861 um filho chamado Michel Jean Pierre Verne. Durante esse período conheceu os escritores Alexandre Dumas e Victor Hugo.
Carreira literária
Hetzel publicou a primeira grande novela de sucesso de Júlio Verne em 1862, o relato de viagem à África em balão, intitulado Cinco semanas em um balão [1]. Essa história continha detalhes tão minuciosos de coordenadas geográficas, culturas, animais, etc., que os leitores se perguntavam se era ficção ou um relato verídico. Na verdade, Júlio Verne nunca havia estado em um balão ou viajado à África. Toda a informação sobre a história veio de sua imaginação e capacidade de pesquisa.
Hetzel apresentou Verne a Félix Nadar, cientista interessado em navegação aérea e balonismo, de quem se tornou grande amigo e que introduziu Verne ao seu círculo de amigos cientistas, de cujas conversações o autor provavelmente tirou algumas de suas ideias.
O sucesso de Cinco semanas em um balão lhe rendeu fama e dinheiro. Sua produção literária seguia em ritmo acelerado. Quase todos os anos Hetzel publicava novos livros de Verne, quase todos grandes sucessos. Dentre eles se encontram: Viagem ao Centro da Terra (Voyage au centre de la Terre), de 1864, Vinte Mil Léguas Submarinas (Vingt mille lieues sous les mers) de 1870 e A Volta ao Mundo em Oitenta Dias (Le tour du monde en quatre-vingts jours), de 1873.
Seu último livro publicado foi Paris no século XX. Escrito em 1863, somente publicado em 1989, quando o manuscrito foi encontrado por bisneto de Verne. Livro de conteúdo depressivo, foi rejeitado por Hetzel, que recomendou Verne a não publicá-lo na época, por fugir à fórmula de sucesso dos livros já escritos, que falavam de aventuras extraordinárias. Verne seguiu seu conselho e guardou o manuscrito em um cofre, só sendo encontrado mais de um século depois.
Até hoje Júlio Verne é o escritor cuja obra foi mais traduzida em toda a história, com traduções em 148 línguas, segundo estatísticas da UNESCO, tendo escrito mais de 100 livros.
[editar] Últimos anos
Michel, seu filho, era considerado um rapaz rebelde, e não seguiu as orientações do pai. Júlio Verne mandou o seu filho, aos 16 anos, em uma viagem de instrução em um navio, por 18 meses, com esperança que a disciplina a bordo e a vida no mar corrigissem o seu carácter rebelde, mas de nada adiantou. Michel não se corrigiu e acabou por casar com uma actriz, contra a vontade do pai, tendo com ela dois filhos.Em 9 de Março de 1886, seu sobrinho Gaston deu dois tiros contra o autor, quando este chegava em casa na cidade de Amiens. Um dos tiros o atingiu no ombro e demorou a cicatrizar, o outro atingiu o tornozelo, deixando-o coxo nos seus últimos 19 anos de vida. Não se sabe bem por que seu sobrinho tenha cometido o atentado, mas ele foi considerado louco e internado em um manicômio até o final da vida. Este episódio serviu para aproximar pai e filho, pois Michel vendo-se em vias de perder o pai passou a encarar a vida com mais seriedade.
Neste mesmo ano, morria o editor Pierre Hetzel, grande amigo de Júlio Verne, facto que o deixou muito abalado.
Nos últimos anos, Verne escreveu muitos livros sobre o uso erróneo da tecnologia e os seus impactos ambientais, sua principal preocupação naquela época. Continuou sua obra até a sua morte em 24 de Março de 1905. O seu filho Michel editou seus trabalhos incompletos e escreveu ele mesmo alguns capítulos que estavam faltando, quando da morte do pai.
Encontra-se sepultado em La Madeleine Cemetery, Amiens, Picardia na França.[2]
[editar] Alguns dos seus livros
- Cinco semanas em um balão (br) / Cinco semanas em balão (pt), 1863
- Paris no século XX, 1863 (publicado apenas em 1989)
- O capitão Hateras (br) / Aventuras do capitão Hatteras (pt), 1864-1867
- Viagem ao centro da terra, 1864
- Da Terra à Lua, 1865 (eBook)
- Os filhos do capitão Grant, 1866-1868
- À roda da Lua (br) / À volta da Lua (pt), 1869
- Vinte mil léguas submarinas, 1870
- Os conquistadores, 1870
- Uma cidade flutuante, 1871
- Três russos e três ingleses, 1872
- A volta ao mundo em oitenta dias, 1872
- A ilha misteriosa, 1873-1875
- Martin Paz, 1874
- O Chancellor, 1875
- Miguel Strogoff, o correio do czar, 1876
- Um drama no México,1876
- Heitor Servadac, 1874-1876
- As Índias Negras, 1876-1877
- Martin Paz, 1877
- Um capitão de quinze anos, 1878
- História das grandes viagens e dos grandes viajantes, 1878
- As atribulações de um chinês na China, 1879
- Os quinhentos milhões da begum, 1879
- A revolta da Bounty, 1879
- A jangada, 1880
- A casa a vapor, 1880
- A escola dos Robinsons, 1882
- O raio verde, 1882
- Dez horas de casa, 1882
- O arquipélago em chamas (br) / Os piratas do arquipélago (pt), 1883
- Kerabán, o teimoso, 1883
- A estrela do Sul, 1884
- Um bilhete de loteria (br) / Um bilhete de lotaria (pt), 1885
- Matias Sandorf, 1885
- O náufrago do Cynthia, 1885
- Robur, o conquistador, 1886
- Norte contra Sul, 1887
- O caminho da França, 1887
- Dois anos de férias, 1888
- Família sem nome, 1888-1889
- A esfinge dos gelos, 1895
- O segredo de Wilhelm Storitz, 1898 (revisado em 1901 e publicado somente em 1985)
- Os irmãos Kip, 1902
- O senhor do mundo, 1904
- O tio Robinson,1861
[editar] Adaptações
Do conjunto das obras de Júlio Verne, trinta e três foram levadas ao cinema, dando lugar a um total de noventa e cinco filmes, sem contar com as adaptações para séries de televisão. A obra mais vezes adaptada foi Miguel Strogoff (dezesseis vezes), seguida de Vinte Mil Léguas Submarinas (nove vezes) e Viagem ao Centro da Terra (cinco vezes).[editar] Principais filmes baseados nas suas obras
- Viagem à Lua, de 1902, realizado por Georges Méliès.
- A ilha misteriosa, de 1951, realizado por Spencer Gordon Bennet e protagonizada por Richard Crane.
- 20.000 léguas submarinas, de 1954, realizado por Richard Fleischer com Kirk Douglas no papel de Ned e James Mason como o capitão Nemo.
- Michel Strogoff, de 1956, realizado por Carmine Gallone e com Curd Jürgens como Miguel Strogoff.
- A volta ao mundo em 80 dias, de 1956, realizado por Michael Anderson com David Niven como Phileas Fogg e Cantinflas como Passpartout.
- Da Terra à Lua, de 1958, realizado por Byron Haskin com Joseph Cotten, Debra Paget e George Sanders.
- Viagem ao centro da Terra, de 1959, realizado por Henry Levin e protagonizada por James Mason.
- A ilha misteriosa, de 1961, realizado por Cy Endfield com Michael Craig como protagonista.
- Os filhos do capitão Grant, de 1962, realizado por Robert Stevenson e com Maurice Chevalier, George Sanders e Hayley Mills como protagonistas.
- Cinco semanas em balão, de 1962, realizado por Irwin Allen, com Red Buttons e Barbara Eden.
- O farol do fim do mundo, de 1971, realizado por Kevin Billington e interpretado por Kirk Douglas, Yul Brynner e Fernando Rey.
- A volta ao mundo em 80 dias, de 2004, realizado por Frank Coraci, com Jackie Chan.
- A ilha misteriosa de Júlio Verne, filme para a televisão de 2005, realizado por Russell Mulcahy e interpretado por Kyle MacLachlan, Patrick Stewart e Gabrielle Anwar.
- Viagem ao centro da terra, de 2008, realizado por Eric Brevig e interpretado por Brendan Fraser, Josh Hutcherson e Anita Briem.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
O ESPAÇO DA POESIA
O espaço da poesia no mundo atual é bem
pequeno mas mesmo assim ainda é explorado.
A poesia deve ter lugar pois é uma forma de
se expressar e fazer um desabafo com a
sociedade.
pequeno mas mesmo assim ainda é explorado.
A poesia deve ter lugar pois é uma forma de
se expressar e fazer um desabafo com a
sociedade.
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
HISTORIA DA POESIA BRASILEIRA
Os versos, além de forma sublime da escrita, facilitam a memorização: nas obras do passado, a escrita era prescindível. E o foi até o século XVIII, quando explodiu finalmente com o surgimento dos romances ingleses.
Vinculada à escrita por sua extensão, a prosa só se tornou hegemónica com o surgimento e a consolidação do jornalismo. No Brasil a introdução da tipografia se deu em 1808, com a chegada da família real. Entre 1843 e 1844, devido à sua proliferação e à difusão dos jornais, surgiu no Brasil o romance.
Certamente o desenvolvimento literário no Brasil está relacionado às contingências económicas, políticas e sociais do país. Com os três séculos de subordinação colonial e a escravidão, nos interrogamos acerca de quando se iniciou uma literatura realmente nacional, que requereria a presença do povo não apenas como personagem, mas também como autor e público, fazendo e consumindo a arte que produz.
O Brasil deixou de ser colónia em 1822 e o período colonial da nossa literatura abrangeu o Quinhentismo, o Barroco e o Arcadismo.
Vinculada à escrita por sua extensão, a prosa só se tornou hegemónica com o surgimento e a consolidação do jornalismo. No Brasil a introdução da tipografia se deu em 1808, com a chegada da família real. Entre 1843 e 1844, devido à sua proliferação e à difusão dos jornais, surgiu no Brasil o romance.
Certamente o desenvolvimento literário no Brasil está relacionado às contingências económicas, políticas e sociais do país. Com os três séculos de subordinação colonial e a escravidão, nos interrogamos acerca de quando se iniciou uma literatura realmente nacional, que requereria a presença do povo não apenas como personagem, mas também como autor e público, fazendo e consumindo a arte que produz.
O Brasil deixou de ser colónia em 1822 e o período colonial da nossa literatura abrangeu o Quinhentismo, o Barroco e o Arcadismo.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
BIOGRAFIA: RUTH ROCHA
Escritora paulista (2/3/1931-). Uma das maiores escritoras de literatura infantil do país, com 130 livros publicados e 10 milhões de exemplares vendidos, sendo 2 milhões no exterior. Ruth Machado Louzada Rocha nasce na capital paulista em uma família de classe média, forma-se na Escola de Sociologia e Política de São Paulo em 1953 e começa a trabalhar como orientadora educacional no Colégio Rio Branco.
Em 1965 escreve artigos sobre educação para a revista Claudia. Dois anos depois assume a orientação pedagógica da revista Recreio, na qual publica seu primeiro conto, Romeu e Julieta, em 1969. Deixa a Editora Abril no mesmo ano e inicia prolífera produção literária, inspirada na filha, Mariana. Marcelo, Marmelo, Martelo (1976) vende 1 milhão de exemplares.
De 1973 a 1981, volta a dirigir publicações infantis da Editora Abril, participa das coleções Conte um Conto, Beija-Flor e Histórias de Recreio e lança O Reizinho Mandão (1978). Em 1989 é escolhida pela ONU (Organização das Nações Unidas) para assinar a versão infantil da Declaração Universal dos Direitos Humanos, intitulada Iguais e Livres, publicada em nove línguas.
Em 1990 assina a declaração da ONU sobre ecologia para crianças, Azul e Lindo - Planeta Terra, Nossa Casa. Em 1995 lança o Dicionário Ruth Rocha. É autora da série didática Escrever e Criar... É Só Começar, prêmio Jabuti de melhor obra didática em 1997. Em 1999 finaliza a versão infanto-juvenil de Odisséia, de Homero
Em 1965 escreve artigos sobre educação para a revista Claudia. Dois anos depois assume a orientação pedagógica da revista Recreio, na qual publica seu primeiro conto, Romeu e Julieta, em 1969. Deixa a Editora Abril no mesmo ano e inicia prolífera produção literária, inspirada na filha, Mariana. Marcelo, Marmelo, Martelo (1976) vende 1 milhão de exemplares.
De 1973 a 1981, volta a dirigir publicações infantis da Editora Abril, participa das coleções Conte um Conto, Beija-Flor e Histórias de Recreio e lança O Reizinho Mandão (1978). Em 1989 é escolhida pela ONU (Organização das Nações Unidas) para assinar a versão infantil da Declaração Universal dos Direitos Humanos, intitulada Iguais e Livres, publicada em nove línguas.
Em 1990 assina a declaração da ONU sobre ecologia para crianças, Azul e Lindo - Planeta Terra, Nossa Casa. Em 1995 lança o Dicionário Ruth Rocha. É autora da série didática Escrever e Criar... É Só Começar, prêmio Jabuti de melhor obra didática em 1997. Em 1999 finaliza a versão infanto-juvenil de Odisséia, de Homero
BIOGRAFIA: JÚLIO EMÍLIO BRAZ
Júlio Emílio Braz nasceu em 16 de
abril de 1959, na pequena cidade de Manhumirim,
aos pés da Serra de Caparaó.
Aos cinco anos mudou-se para o Rio de Janeiro,
cidade que adotou como lar.
É considerado um autodidata, aprendendo
as coisas com extrema facilidade. Adquiriu o hábito
de leitura aos seis anos.
Iniciou sua carreira como escritor de roteiros
para histórias em quadrinhos, publicadas no Brasil,
Portugal, Bélgica, França, Cuba e EUA. Já publicou
mais de cem títulos.
Em 1988 recebeu o Prêmio Jabuti pela publicação
de seu primeiro livro infanto-juvenil: SAGUAIRU.
Em 1990 escreveu roteiros para o programa
Os Trapalhões, da TV Globo, e algumas mininovelas
para a televisão do Paraguai. Em 1997 ganhou o
Austrian Children Book Award, na Áustria, pela
versão alemã do livro CRIANÇAS NA
ESCURIDÃO (Kinder im Dulkern) e o Blue Cobra
Award, no Swiss Institute for Children’s Book.
abril de 1959, na pequena cidade de Manhumirim,
aos pés da Serra de Caparaó.
Aos cinco anos mudou-se para o Rio de Janeiro,
cidade que adotou como lar.
É considerado um autodidata, aprendendo
as coisas com extrema facilidade. Adquiriu o hábito
de leitura aos seis anos.
Iniciou sua carreira como escritor de roteiros
para histórias em quadrinhos, publicadas no Brasil,
Portugal, Bélgica, França, Cuba e EUA. Já publicou
mais de cem títulos.
Em 1988 recebeu o Prêmio Jabuti pela publicação
de seu primeiro livro infanto-juvenil: SAGUAIRU.
Em 1990 escreveu roteiros para o programa
Os Trapalhões, da TV Globo, e algumas mininovelas
para a televisão do Paraguai. Em 1997 ganhou o
Austrian Children Book Award, na Áustria, pela
versão alemã do livro CRIANÇAS NA
ESCURIDÃO (Kinder im Dulkern) e o Blue Cobra
Award, no Swiss Institute for Children’s Book.
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
EXPOSISSAO DE ROMA(CASA FIAT DE CULTURA, BELVEDERE, BH)
Fomos a casa Fiat de Cultura ver a exposição Roma : A vida e os imperadores. A visita começou às 9:00 horas e acabou 12: 15 min.
Tínhamos o objetivo de conhecer como o povo grego vivia naquela época .Fomos muito bem recebidos, o instrutor que nos guiou pela exposição era bastante educado.
Eu gostei munto da exposição, e a recomendo para vocês. Essa exposição ficará até dezembro de 2011. Se vocês forem, ficarão impressionados e comentem o que vocês acharam da exposição aqui no blogg.
Tínhamos o objetivo de conhecer como o povo grego vivia naquela época .Fomos muito bem recebidos, o instrutor que nos guiou pela exposição era bastante educado.
Eu gostei muito de visitar a exposição, eu vi lá muitas peças de artesanato construídas durante a Roma antiga e peças tão raras que eu talvez nunca verei mais em toda minha vida, peças que fiquei impressionado com a perfeiçao do trabalho dos romano.
Eu me impressionei muito com a tecnologia que foi usada para mostrar com clareza as coisas esquecidas no tempo.terça-feira, 4 de outubro de 2011
ZIRALDO
Ziraldo Alves Pinto nasceu no dia 24 de outubro de 1932 em Caratinga, Minas Gerais. É o mais velho de uma família de sete irmãos. Seu nome vem da combinação do nomes de sua mãe, Zizinha com o de seu pai Geraldo: surgiu o Ziraldo, um nome único. Mudou-se para o Rio de Janeiro aos 16 anos. Começou sua carreira nos anos 50 em jornais e revistas de expressão, como jornal do Brasil, O Cruzeiro, Folha de Minas, e outros.
Além de pintor é cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista, escritor e colecionador de piadas. Sua vasta obra faz parte do nosso quotidiano. O cartaz de um filme, um logotipo, uma camiseta, um programa de televisão, uma capa de revista, uma simples caixinha de fósforo, tudo ganha um charme especial. Um bom brasileiro diz logo de cara: só pode ser coisa do Ziraldo !
Seus trabalhos já foram traduzidos para diversos idiomas como françês, espanhol, alemão, inglês, italiano e basco. Os trabalhos de Ziraldo representam o talento e o humor brasileiros no mundo. Estão até expostos em museu! Ilustrou o primeiro livro brasileiro com versão integral online, em uma iniciativa pioneira.
Ziraldo tem paixão pelo desenho desde a mais tenra idade. Desenhava em todos os lugares - na calçada, nas paredes, na sala de aula... Outra de suas paixões desde a sua infância é a leitura. Lia tudo que caía nas mãos.
Sua carreira começou na revista Era uma vez... com colaboração mensais. Em 1954 começa a trabalhar no jornal Folha de Minas com uma página de humor, e por coincidência foi esse mesmo jornal que publicou o seu primeiro desenho quando tinha apenas 6 anos de idade!
Fez cartazes para inúmeros filmes do cinema brasileiro como Os Fuzis, Os Cafagestes, Selva Trágica, e outros.
Grandes acontecimentos marcaram a vida do artista no ano de 1969. Ganhou o Oscar Internacional de Humor no 32º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e o prêmio Merghantealler, prêmio máximo da imprensa livre da América Latina, patrocinado pela Associação Internacional de Imprensa, recebida em Caracas, Venezuela. Foi covidado a desenhar o cartaz anual da UNICEF, honraria cocedida pela primeira vez a um artista Latino. Foi nesse ano que publicou seu primeiro livro infantil, FLICTS.
Como todo bom brasileiro, Ziraldo aprecia o Carnaval. Foi dos primeiros a desfilar com a Banda de Ipanema, ao lado de Albino Pinheiro, Leila Diniz e a turma do Pasquim. O seu primeiro livro foi enredo de Escola de Samba em Juiz de Fora, também desfilou no alto de um carro com um enorme Menino Maluquinho, do qual desceu com o axílio de um guindaste!
Ziraldo tem diversas passagens pela TV. Participou como jurado de inúmeros programas, festivais e até concursos de Miss Brasil nos idos dos anos 60. É também apresentador e entrevistador. Quando entrevistado tem sempre ponto de vista interessantes a defender, e uma de suas frases mais conhecidas é "Ler é mais importante do que estudar".
Além de pintor é cartazista, jornalista, teatrólogo, chargista, caricaturista, escritor e colecionador de piadas. Sua vasta obra faz parte do nosso quotidiano. O cartaz de um filme, um logotipo, uma camiseta, um programa de televisão, uma capa de revista, uma simples caixinha de fósforo, tudo ganha um charme especial. Um bom brasileiro diz logo de cara: só pode ser coisa do Ziraldo !
Seus trabalhos já foram traduzidos para diversos idiomas como françês, espanhol, alemão, inglês, italiano e basco. Os trabalhos de Ziraldo representam o talento e o humor brasileiros no mundo. Estão até expostos em museu! Ilustrou o primeiro livro brasileiro com versão integral online, em uma iniciativa pioneira.
Ziraldo tem paixão pelo desenho desde a mais tenra idade. Desenhava em todos os lugares - na calçada, nas paredes, na sala de aula... Outra de suas paixões desde a sua infância é a leitura. Lia tudo que caía nas mãos.
Sua carreira começou na revista Era uma vez... com colaboração mensais. Em 1954 começa a trabalhar no jornal Folha de Minas com uma página de humor, e por coincidência foi esse mesmo jornal que publicou o seu primeiro desenho quando tinha apenas 6 anos de idade!
Fez cartazes para inúmeros filmes do cinema brasileiro como Os Fuzis, Os Cafagestes, Selva Trágica, e outros.
Grandes acontecimentos marcaram a vida do artista no ano de 1969. Ganhou o Oscar Internacional de Humor no 32º Salão Internacional de Caricaturas de Bruxelas e o prêmio Merghantealler, prêmio máximo da imprensa livre da América Latina, patrocinado pela Associação Internacional de Imprensa, recebida em Caracas, Venezuela. Foi covidado a desenhar o cartaz anual da UNICEF, honraria cocedida pela primeira vez a um artista Latino. Foi nesse ano que publicou seu primeiro livro infantil, FLICTS.
Como todo bom brasileiro, Ziraldo aprecia o Carnaval. Foi dos primeiros a desfilar com a Banda de Ipanema, ao lado de Albino Pinheiro, Leila Diniz e a turma do Pasquim. O seu primeiro livro foi enredo de Escola de Samba em Juiz de Fora, também desfilou no alto de um carro com um enorme Menino Maluquinho, do qual desceu com o axílio de um guindaste!
Ziraldo tem diversas passagens pela TV. Participou como jurado de inúmeros programas, festivais e até concursos de Miss Brasil nos idos dos anos 60. É também apresentador e entrevistador. Quando entrevistado tem sempre ponto de vista interessantes a defender, e uma de suas frases mais conhecidas é "Ler é mais importante do que estudar".
AONDE ENCONTRO A PAZ?
Eu encontro a paz em lugares sem violência, em momentos de lazer, em várias coisas. Você tem que saber praticar a paz também.VAMOS PRATICAR A PAZ JUNTOS!!!
LYGIA BOJUNGA
Escritora brasileira, escreveu inicialmente os seus livros sob o nome Lygia Bojunga Nunes.
Nasceu em Pelotas no dia 26 de agosto de 1932 e cresceu numa fazenda. Aos oito anos de
idade foi para o Rio de Janeiro onde em 1951 se tornou atriz numa companhia de teatro que
escritora de livros infantis em 1972.
viajava pelo interior do Brasil. A predominância do analfabetismo que presenciou nessas
viagens levou-a a fundar uma escola para crianças pobres do interior, que dirigiu durante
cinco anos. Trabalhou durante muito tempo para o rádio e a televisão, antes de debutar como
Num continente que se tornou conhecido por seu realismo mágico e contos fantásticos, a
literatura infantil brasileira caracteriza-se por uma acentuada transgressão dos limites entre a
fantasia e a realidade. Lygia Bojunga é uma escritora que perpetuou esta tradição e a tornou
perfeita. Para ela, o quotidiano está repleto de magia: onde brotam os desejos tão pesados que
literalmente não é possível erguê-los, onde alfinetes e guarda-chuvas conversam tão
obviamente como os peões e as bolas, onde animais vivem vidas tão variadas e vulneráveis
como as pessoas. Imperceptivelmente, o concreto da realidade transforma-se noutra coisa, não
num outro mundo, mas num mundo dentro do mundo dos sentidos, onde a linha entre o
possível é tão difusa como fácil de ultrapassar. A tristeza vive com Bojunga juntamente com o
conforto, a calma alegria com a estonteante aventura e no centro da fantasia da escrita está a
criança, muitas vezes sozinha e abandonada, sempre sensível, sempre cheia de fantasias. A
morte não é tabu, a desilusão também não, mas além da próxima esquina, espera a cura.
Numa prosa lírica e marcante, pinta as suas imagens e não importa se a solidão é muito
amarga, há sempre um sorriso que expressa uma compaixão com os mais pequenos, que
nunca se torna sentimental.
Os textos de Bojunga baseiam-se fortemente na perspectiva da criança. Ela observa o mundo
através dos olhos brincalhões da criança. Aqui é tudo possível: os seus personagens podem
fantasiar um cavalo no qual cavalgam a galope ou desenhar uma porta numa parede, que
atravessam no momento seguinte. As fantasias servem geralmente para ultrapassar
experiências pessoais difíceis: quando a personagem principal em Corda Bamba, 1979 usa
uma corda para entrar em uma casa estranha com muitas portas fechadas, do outro lado da
rua, é na prática uma forma de curar a tristeza depois de ter perdido os seus pais numa morte
inesperada. Em A Casa da Madrinha, 1987 percebemos depressa que as experiências
fantásticas de Alexandre durante a sua busca pela casa longínqua de sua madrinha são na
realidade a concretização das fantasias de felicidade e amparo de um menino da rua
abandonado. É uma história que se aproxima do conto de Astrid Lindgren Sunnanäng. A
fantasia psicológica de Bojunga emerge novamente nos contos com animais: quando o
tatuzinho Vítor em O Sofá Estampado, 1980 se sente nervoso, começa a tossir e arranhar o
sofá – até entrar um momento mais tarde nos seus tempos de infância.
O realismo mágico e perspicácia psicológica reúnem-se a uma paixão pelo social e pela
democracia. Bojunga, que começou a escrever quando ainda dominava a ditadura no Brasil,
dirigia atividades subversivas. Isto torna-se mais fácil em literatura infantil porque – nas
palavras de Bojunga – os generais não lêem livros destinados às crianças. Nestes livros,
encontram-se galos de briga com o cérebro costurado com arame e pavões com filtros de
pensamento que se removem com um saca-rolhas. Os ventos da liberdade são fortes nos livros
de Bojunga, onde a crítica contra a falta de igualdade entre os sexos é um tema recorrente.
Mas Bojunga nunca dá sermões, o sério é sempre equilibrado pela brincadeira e o humor.
Vinicius de Moraes
"São demais os perigos desta vida
Pra quem tem paixão principalmente
Quando uma lua chega de repente
E se deixa no céu, como esquecida
E se ao luar que atua desvairado
Vem se unir uma música qualquer
Aí então é preciso ter cuidado
Porque deve andar perto uma mulher..."
O biógrafo de Vinicius, José Castello, autor do excelente livro "Vinicius de Moraes: o Poeta da Paixão - uma biografia" nos diz que o poeta foi um homem que viveu para se ultrapassar e para se desmentir. Para se entregar totalmente e fugir, depois, em definitivo. Para jogar, enfim, com as ilusões e com a credulidade, por saber que a vida nada mais é que uma forma encarnada de ficção. Foi, antes de tudo, um apaixonado — e a paixão, sabemos desde os gregos, é o terreno do indomável. Daí porque fazer sua biografia era obra ingrata.
Dele disse Carlos Drummond de Andrade: "Vinicius é o único poeta brasileiro que ousou viver sob o signo da paixão. Quer dizer, da poesia em estado natural". "Eu queria ter sido Vinicius de Moraes". Otto Lara Resende assim o definiu: "Manuel Bandeira viveu e morreu com as raízes enterradas no Recife. João Cabral continua ligado à cana-de-açúcar. Drummond nunca deixou de ser mineiro. Vinicius é um poeta em paz com a sua cidade, o Rio. É o único poeta carioca". Mas ele dizia nada mais ser que "um labirinto em busca de uma saída".
O que torna Vinicius um grande poeta é a percepção do lado obscuro do homem. E a coragem de enfrentá-lo. Parte, desde o princípio, dos temas fundamentais: o mistério, a paixão e a morte. Quando deixa a poesia em segundo plano para se tornar show-man da MPB, para viver nove casamentos, para atravessar a vida viajando, Vinicius está exercendo, mais que nunca, o poder que Drummond descreve, sem conseguir dissimular sua imensa inveja: "Foi o único de nós que teve a vida de poeta".
Marcus Vinitius da Cruz e Mello Moraes aos nove anos de idade parece que pressente o poeta: vai, com a irmã Lygia ao cartório na Rua São José, centro do Rio, e altera seu nome para Vinicius de Moraes. Nascido em 19-10-1913, na Rua Lopes Quintas, 114 — bairro da Gávea, na Cidade Maravilhosa, desde cedo demonstra seu pendor para a poesia. Criado por sua mãe, Lydia Cruz de Moraes, que, dentre outras qualidades, era exímia pianista, e ao lado do pai, Clodoaldo Pereira da Silva Moraes, poeta bissexto, Vinicius cresce morando em diversos bairros do Rio, infância e juventude depois contadas em seus versos, que refletiam o pensamento da geração de 1940 em diante.
Em 1916, a família muda-se para a rua Voluntários da Pátria, 129, no bairro de Botafogo, passando a residir com os avós paternos, Maria da Conceição de Mello Moraes e Anthero Pereira da Silva Moraes.
No ano seguinte mudam-se para a rua da Passagem, 100, no mesmo bairro. Nasce seu irmão Helius. Com a irmão Lydia, passa a freqüentar a escola primária Afrânio Peixoto, à rua da Matriz.
Em 1920, por disposição de seu avô materno, é batizado na maçonaria, cerimônia que lhe causaria grande impressão.
Após três outras mudanças, em 1922 a família transfere-se para a Ilha do Governador, na praia de Cocotá, 109-A.
Faz sua primeira comunhão na Matriz da rua Voluntários da Pátria, no ano seguinte.
Em 1924, inicia o Curso Secundário no Colégio Santo Inácio, na rua São Clemente. Começa a cantar no coro do colégio nas missas de domingo, criando fortes laços de amizade com seus colegas Moacyr Veloso Cardoso de Oliveira e Renato Pompéia da Fonseca Guimarães, este sobrinho de Raul Pompéia. Participa, como ator, em peças infantis.
Torna-se amigo dos irmãos Paulo e Haroldo Tapajóz, em 1927, com os quais começa a compor. Com eles, e alguns colegas do colégio, forma um pequeno conjunto musical que atua em festinhas, em casas de famílias conhecidas.
Compõe, no ano seguinte, com os irmãos Tapajóz, "Loura ou morena" e "Canção da noite", que têm grande sucesso. Nessa época, namora invariavelmente todas as amigas de sua irmã Laetitia.
A família volta a morar na rua Lopes Quintas em 1929, ano em que Viniciusbacharela-se em Letras no Santo Inácio. No ano seguinte entra para a faculdade de Direito da rua do Catete, sem vocação especial. Defende tese sobre a vinda de d. João VI para o Brasil, para ingressar no "Centro Acadêmico de Estudos Jurídicos e Sociais" (CAJU), tornando-se amigo de Otávio de Faria, San Thiago Dantas, Thiers Martins Moreira, Antônio Galloti, Gilson Amado, Hélio Viana, Américo Jacobina Lacombe, Chermont de Miranda, Almir de Andrade e Plínio Doyle.
Em 1931, entra para o Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPOR).
Forma-se em Direito e termina o Curso de Oficial da Reserva, em 1933. Estimulado por Otávio de Faria, publica seu primeiro livro, O caminho para a distância, na Schimidt Editora.
Forma e exegese, seu livro de poesias lançado em 1935, ganha o prêmio Felipe d'Oliveira.
Em 1936, substitui Prudente de Moraes Neto como representante do Ministério da Educação junto à Censura Cinematográfica. Publica, em separata, o poema "Ariana, a mulher". Conhece o poeta Manuel Bandeira e Carlos Drummond de Andrade, dos quais se torna amigo.
Em 1938, é agraciado com a primeira bolsa do Conselho Britânico para estudar língua e literatura inglesas na Universidade de Oxford, para onde parte em agosto daquele ano. Trabalha como assistente do programa brasileiro da BBC. Conhece, então, na casa de Augusto Frederico Schmidt, o poeta e músico Jayme Ovalle, de quem se tornaria um dos maiores amigos. Instado por outro grande amigo, Otávio de Faria, a se tornar um poeta mais com os pés no chão, e não o "inquilino do sublime" como, então, o chamou, lança Novos Poemas. Seguindo esta mesma linha, são lançados, posteriormente, Cinco Elegias, em 1943, e Poemas, Sonetos e Baladas, escrito em 1946, que já começam a mostrar o poeta sensual e lírico, mas, como ele próprio disse, um "poeta do cotidiano".
No ano seguinte, casa-se por procuração com Beatriz Azevedo de Mello. No final desse ano, retorna ao Brasil devido à eclosão da II Grande Guerra. Parte da viagem é feita em companhia de Oswald de Andrade.
O ano de 1940 marca o nascimento de sua primeira filha, Suzana. Torna-se amigo de Mário de Andrade.
Estréia como crítico de cinema e colaborador no Suplemento Literário do jornal "A Manhã", em companhia de Cecília Meireles, Manuel Bandeira e Afonso Arinos de Melo Franco, sob a orientação de Múcio Leão e Cassiano Ricardo, em 1941.
Em 1942, nasce seu filho Pedro. Favorável ao cinema silencioso, Vinicius inicia um debate sobre o assunto com Ribeiro Couto, que depois se estende à maioria dos escritores brasileiros mais em voga, e do qual participam Orson Welles e madame Falconetti. A convite do então prefeito de Belo Horizonte (MG), Juscelino Kubitschek, chefia uma caravana de escritores brasileiros àquela cidade, onde se liga por amizade a Hélio Pelegrino, Paulo Mendes Campos, Fernando Sabino e Otto Lara Resende. Juntamente com Rubem Braga e Moacyr Werneck de Castro, inicia a roda literária do Café Vermelhinho, no Rio de Janeiro, à qual se misturam a maioria dos jovens arquitetos e artistas plásticos da época, como Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Afonso Reidy, Jorge Moreira, José Reis, Alfredo Ceschiatti, Santa Rosa, Pancetti, Augusto Rodrigues, Djanira e Bruno Giorgi, entre outros. Conheceu a escritora argentina Maria Rosa Oliveira e, através dela, Gabriela Mistral. Freqüenta as domingueiras na casa de Aníbal Machado. Ainda nesse ano, faz extensa viagem ao Nordeste do Brasil acompanhando o escritor americano Waldo Frank, a qual muda radicalmente sua visão política, tornando-se um antifacista convicto. Na estada em Recife, conhece o poeta João Cabral de Melo Neto, de quem se tornaria, depois, grande amigo.
No ano seguinte, ingressa, por concurso, na carreira diplomática. Publica Cinco Elegias em edição mandada fazer por Manuel Bandeira, Aníbal Machado e Otávio de Faria.
Dirige, em 1944, o Suplemento Literário de "O Jornal", onde lança, entre outros, Pedro Nava, Francisco de Sá Pires, Oscar Niemeyer, Carlos Leão, Marcelo Garcia e Lúcio Rangel, em colunas assinadas, e publica desenhos de artistas plásticos até então pouco conhecidos, como Athos Bulcão, Maria Helena Vieira da Silva, Alfredo Ceschiatti, Carlos Scliar, Eros (Martin) Gonçalves e Arpad Czenes.
Em 1945, um grande susto: sofre grave desastre de avião na viagem inaugural do hidro "Leonel de Marnier", perto da cidade de Rocha, no Uruguai. Em sua companhia estão Aníbal Machado e Moacyr Werneck de Castro. Colabora com vários jornais e revistas, como articulista e crítico de cinema. Escreve crônicas diárias para o jornal "Diretrizes". Faz amizade com o poeta chileno Pablo Neruda.
No ano de 1946, assume seu primeiro posto diplomático: vice-consul do Brasil em Los Angeles, Califórnia (USA). Ali permanece por quase cinco anos, sem retornar ao seu país. Publica, em edição de luxo, com ilustrações de Carlos Leão, seu livro, Poemas, sonetos e baladas.Vinicius, amante da sétima arte, inicia seus estudos de cinema com Orson Welles e Gregg Toland. Lança, com Alex Viany, a revista Film, em 1947.
Em 1949, João Cabral de Melo Neto tira, em sua prensa manual, em Barcelona, uma edição de cinqüenta exemplares de seu poema Pátria Minha.Visita o poeta Pablo Neruda, no México, que se encontrava gravemente enfermo. Ali conhece o pinto Diogo Siqueiros e reencontra o pintos Di Cavalcanti. Morre seu pai. Volta ao Brasil, em 1950.
No ano seguinte, casa-se, pela segunda vez, com Lila Maria Esquerdo e Bôscoli. A convite de Samuel Wainer, começa a colaborar no jornal "Última Hora", como cronista diário e posteriormente crítico de cinema.
Em 1952, é nomeado delegado junto ao Festival de Punta del Este, fazendo paralelamente sua cobertura para "Última Hora". Terminado o evento, parte para a Europa, encarregado de estudar a organização dos festivais de cinema de Cannes, Berlim, Locarno e Veneza, no sentido da realização do Festival de Cinema de São Paulo, dentro das comemorações do IV Centenário da cidade. Em Paris, conhece seu tradutor francês, Jean Georges Rueff, com quem trabalha, em Estrasburgo, na tradução de suas Cinco Elegias. Sob encomenda do diretor Alberto Cavalcanti, com seus primos Humberto e José Francheschi, visita, fotografa e filma as cidades mineiras que compõem o roteiro do Aleijadinho, com vistas à realização de um filme sobre a vida do escultor.
Em 1953, nasce sua filha Georgiana. Compõe seu primeiro samba, música e letra, "Quando tu passas por mim". Faz crônicas diárias para o jornal "A Vanguarda" e colabora no tablóide semanário "Flan", de "Última Hora". Parte para Paris como segundo secretário de Embaixada. Escreve Orfeu da Conceição, obra que seria premiada no Concurso de Teatro do IV Centenário da Cidade de São Paulo no ano seguinte, e que teve montagem teatral em 1956, com cenários de Oscar Niemeyer. Posteriormente transformada em filme (com o nome de Orfeu negro) pelo diretor francês Marcel Camus, em 1959, obteve grande sucesso internacional, tendo sido premiada com a Palma de Ouro no Festival de Cannes e com o Oscar, em Hollywood, como o melhor filme estrangeiro do ano. Nesse filme acontece seu primeiro trabalho com Antônio Carlos Jobim (Tom Jobim).
Sai da primeira edição de sua Antologia Poética. A revista "Anhembi" publicaOrfeu da Conceição, em 1954.
No ano seguinte, compõe, em Paris, uma série de canções de câmara com o maestro Cláudio Santoro. Começa a trabalhar para o produtor Sasha Gordine, no roteiro do filme Orfeu negro. Volta ao Brasil em curta estada, buscando obter financiamento para a realização do filme. Diante do insucesso da missão, retorna a Paris em fins de dezembro.
Em 1956, retorna à pátria, no gozo de licença-prêmio. Nasce sua filha, Luciana. A convite de Jorge Amado, colabora no quinzenário "Para Todos", onde publica, na primeira edição, o poema O operário em construção. A peçaOrfeu da Conceição é encenada no Teatro Municipal, que aparece também em edição comemorativa de luxo, ilustrada por Carlos Scliar. As músicas do espetáculo são de autoria de Antônio Carlos Jobim, dando início a uma parceria que, tempos depois, com a inclusão do cantor e violonista João Gilberto, daria início ao movimento de renovação da música popular brasileira que se convencionou chamar de bossa nova. Retorna ao posto, em Paris, no final do ano.
Publica Livro de Sonetos, em edição de Livros de Portugal, em 1957. É transferido da Embaixada em Paris para a Delegação do Brasil junto à UNESCO. No final do ano é transferido para Montevidéu, regressando, em trânsito, ao Brasil.
Em 1958, sofre um grave acidente de automóvel. Casa-se com Maria Lúcia Proença. Parte para Montevidéu. Sai o LP "Canção do amor demais", de músicas suas com Antônio Carlos Jobim, cantadas por Elizete Cardoso. No disco ouve-se, pela primeira vez, a batida da bossa nova, no violão de João Gilberto, que acompanha a cantora em algumas faixas, entre as quais o samba "Chega de saudade", considerado o marco inicial do movimento.
1959 marca o lançamento do LP "Por toda a minha vida", de canções suas com Jobim, pela cantora Lenita Bruno. Casa-se sua filha Susana.
No ano seguinte, retorna à Secretaria de Estado das Relações Exteriores. Em novembro, nasce seu neto Paulo. Sai a segunda edição de sua Antologia Poética, uma edição popular da peça Orfeu da Conceição e Recette de femme et autres poèmes, tradução de Jean-Georges Rueff.
Começa a compor com Carlos Lyra e Pixinguinha. Aparece Orfeu negro, em tradução italiana de P. A. Jannini, em 1961.
Dá início à composição de uma série de afro-sambas, em parceria com Baden Powell, entre os quais "Berimbau" e "Canto de Ossanha". Com Carlos Lyra, compõe as canções de sua comédia musicada Pobre menina rica. Em agosto desse ano, 1962, faz seu primeiro show, que obteve grande repercussão, ao lado de Jobim e João Gilberto, na boate "Au Bon Gourmet", iniciando a fase dos "pocket-shows", onde foram lançados grandes sucessos internacionais como "Garota de Ipanema" e "Samba da benção". Na mesma boate, faz apresentação com Carlos Lyra para apresentar "Pobre menina rica", ocasião em que é lançada a cantora Nara Leão. Compõe, com Ary Barroso, as últimas canções do grande mestre da MPB, como "Rancho das Namoradas". É lançado o livro Para viver um grande amor. Grava, como cantor, um disco com a atriz e cantora Odete Lara.
Em 1963, inicia uma parceria que produziria grandes sucessos com Edu Lobo. Casa-se com Nelita Abreu Rocha e retorna a Paris, assumindo posto na Delegação do Brasil junto à UNESCO.
No início da revolução de 1964, retorna ao Brasil e colabora com crônicas semanais para a revista "Fatos e Fotos", ao mesmo tempo em que assinava crônicas sobre música popular para o "Diário Carioca". Começa a compor com Francis Hime. Com Dorival Caymmi, participa de show muito sucesso na boate Zum-Zum, onde lança o Quarteto em Cy. Desse show é feito um LP.
1965 marca o lançamento de Cordélia e o peregrino, em edição do Serviço de Documentação do Ministério de Educação e Cultura. Ganha o primeiro e segundo lugares do I Festival de Música Popular de São Paulo, da TV Record, em canções de parceria com Edu Lobo e Baden Powell. Parte para Paris e St. Maxime para escrever o roteiro do filme "Arrastão". Indispõem-se com o diretor e retira suas músicas do filme. Parte de Paris para Los Angeles a fim de encontrar-se com Jobim. Muda-se de Copacabana para o Jardim Botânico, à rua Diamantina, 20. Começa a trabalhar no roteiro do filme "Garota de Ipanema", dirigido por Leon Hirszman. Volta ao show com Caymmi, na boate Zum-Zum.
No ano seguinte é lançado o livro Para uma menina com uma flor. São feitos documentários sobre o poeta pelas televisões americana, alemã, italiana e francesa. Seu "Samba da benção", em parceria com Baden Powell, é incluído, em versão do compositor e ator Pierre Barouh, no filme "Un homme... une femme", vencedor do Festival de Cannes do mesmo ano. Vinicius participa do juri desse festival.
Em 1967, sai a sexta edição de sua Antologia Poética e a segunda de Livro de Sonetos (aumentada). Faz parte do júri do Festival de Música Jovem, na Bahia. Ocorre a estréia do filme "Garota de Ipanema". É colocado à disposição do governo de Minas Gerais no sentido de estudar a realização anual de um Festival de Arte em Ouro Preto.
Falece sua mãe, em 25 de fevereiro de 1968. Aparece a primeira edição de suaObra Poética. Seus poemas são traduzidos para o italiano por Ungaretti.
Em 1969, é exonerado do Itamaraty. Casa-se com Cristina Gurjão, com quem tem uma filha chamada Maria.
No ano seguinte, casa-se com a atriz baiana Gesse Gessy. Inicia parceria com o violonista Toquinho.
Em 1971, muda-se para Salvador, Bahia. Viaja pela Itália, numa espécie de auto-exílio. No ano seguinte, com Toquinho, lança naquele país o LP "Per vivere un grande amore".
A Pablo Neruda é lançado em 1973. Trabalha, no ano seguinte, no roteiro, não concretizado, do filme "Polichinelo". Participa de show com Toquinho e a cantora Maria Creuza, no Rio. Confirmando os boatos de que o governo o perseguia, excursiona pela Europa e grava dois discos na Itália com Toquinho, em 1975.
Em 1976, novo casamento, agora com Marta Rodrigues Santamaria. Escreve as letras de "Deus lhe pague", em parceria com Edu Lobo.
Participa de show na casa de espetáculos "Canecão", no Rio, com Tom Jobim, Toquinho e Miúcha. Grava um LP em Paris, com Toquinho, em 1977.
No ano seguinte, excursiona com Toquinho pela Europa. Casa-se com Gilda de Queirós Matoso.
Em 1979, participa de leitura de poemas no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP), a convite do líder sindical Luiz Inácio Lula da Silva. Voltando de viagem à Europa, sofre um derrame cerebral no avião. Perdem-se, na ocasião, os originais de Roteiro lírico e sentimental da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro.No dia 17 de abril de 1980, é operado para a instalação de um dreno cerebral. Morre, na manhã de 09 de julho, de edema pulmonar, em sua casa na Gávea, em companhia de Toquinho e de sua última mulher. Extraviam-se os originais de seu livro O deve e o haver.Lançado postumamente, no Livro de Letras, publicado em 1991, estão mais de 300 letras de músicas de autoria de Vinícius, com melodias suas e de um sem número de compositores, ou parceirinhos, como carinhosamente os chamava.
Em 1992, é lançado um livro que hibernou anos junto ao poeta: Roteiro Lírico e Sentimental da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, onde Nasceu, Vive em Trânsito e Morre de Amor o Poeta Vinicius de Moraes.No ano seguinte, uma coletânea de poesias é publicada no livro As Coisas do Alto - Poemas de Formação, mostrando a processo de formação do poeta, que é uma descida do topo metafísico à solidez do cotidiano.
Em 1996, é lançado livro de bolso com o título Soneto de Fidelidade e outros poemas, a preços populares. Essa publicação fica diversas semanas na lista dos mais vendidos, o que vem mostrar que mesmo após 16 anos de seu desaparecimento, sua poesia continuava viva entre nós.
Em 2001, a industria de perfumes Avon lança a "Coleção Mulher e Poesia - por Vinicius de Moraes", com as fragrâncias "Onde anda você", "Coisa mais linda", "Morena flor" e "Soneto de fidelidade".
Inconstante no amor (seus biógrafos dizem que teve, oficialmente, 09 mulheres), um dia foi questionado pelo parceiro Tom Jobim: "Afinal, poetinha, quantas vezes você vai se casar?".
Num improviso de sabedoria, Vinicius respondeu: "Quantas forem necessárias."
No dia 08/09/2006, é homenageado pelo governo brasileiro com sua reintegração post mortem aos quadros do Ministério das Relações Exteriores, ocasião em que foi inaugurado o "Espaço Vinicius de Moraes" no Palácio do Itamaraty - Rio de Janeiro (RJ).
O MEU SONHO(POESIA)
Eu tenho um sonho gigante
esse sonho é ser um grande
homem com paz e felicidade
isso tudo em harmonia.
Com grande expansão da vida em
meu carrão.
Esse é meu sonho
e me despeço com um grande abração.
esse sonho é ser um grande
homem com paz e felicidade
isso tudo em harmonia.
Com grande expansão da vida em
meu carrão.
Esse é meu sonho
e me despeço com um grande abração.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
EM QUE MUNDO EU VIVO?
Eu vivo num mundo arrogante, aonde as pessoas na maioria são mal educadas, que só pensam em dinheiro e se esquecem de sua família.Um mundo cheio de violência que cresce a cada dia, mas apesar de tudo existem pessoas boas e que buscam a paz.
MANIFESTO PELA PAZ
Pela paz no mundo eu faria qualquer coisa.Existem varias acões para que isso aconteça na minha escola:
-Ajudar os amigos em situações necessitadas.
-Se nós nos cuidarmos como irmãos, o mundo será bem melhor.
-Ajudar os amigos em situações necessitadas.
-Se nós nos cuidarmos como irmãos, o mundo será bem melhor.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
MEU RELATO DE VIAGEM(CARAÍVA-BAHIA)
Nas férias de junho de 2009 eu fui para Caraíva na Bahia com meus pais.
Chegamos de viagem à noite e fomos dormir, acordei no outro dia e fui caminhar na praia. Lá eu
encontrei um menino que seria o meu melhor amigo na ilha, seu nome era Robinho. Nós brincamos a manhã inteira, quando chegou por volta do meio dia eu voltei da praia para eu e meus pais irmos almoçar, comemos uma comida perfeita. Depois do almoço voltamos para pousada e dormimos 30 min fomos a praia e ficamos o resto do dia lá. Cheguei morto, tomei café da noite e dormi 8 horas da e acordei a mesma hora da manhã, mas eu não me lembro direito deste dia.
encontrei um menino que seria o meu melhor amigo na ilha, seu nome era Robinho. Nós brincamos a manhã inteira, quando chegou por volta do meio dia eu voltei da praia para eu e meus pais irmos almoçar, comemos uma comida perfeita. Depois do almoço voltamos para pousada e dormimos 30 min fomos a praia e ficamos o resto do dia lá. Cheguei morto, tomei café da noite e dormi 8 horas da e acordei a mesma hora da manhã, mas eu não me lembro direito deste dia.
No terceiro dia que eu estava lá, perdi minha bola. Eu chorei muito
não gostei muito deste dia, mas à noite fui brincar com uma turma de amigos que eu tinha feito e por sorte Filipinho, que é um desses amigos que fiz, tinha pegado uma bola emprestada e nós jogamos.
Nos curtimos muito essa viagem. Ela foi boa pois eu fiz vários amigos e me diverti muito, mas o mais importante é que eu pudi viver mais um momento muito divertido ao lado dos meus pais.
Essa viagem foi uma viagem que eu a repetiria se eu pudesse!!!
não gostei muito deste dia, mas à noite fui brincar com uma turma de amigos que eu tinha feito e por sorte Filipinho, que é um desses amigos que fiz, tinha pegado uma bola emprestada e nós jogamos.
Nos curtimos muito essa viagem. Ela foi boa pois eu fiz vários amigos e me diverti muito, mas o mais importante é que eu pudi viver mais um momento muito divertido ao lado dos meus pais.
Essa viagem foi uma viagem que eu a repetiria se eu pudesse!!!
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
CARTA DA DONA GILDA
SÃO PAULO,11de agosto 2011
Querida amiga Creusa, Há muito tempo queria escrever pra você mas só agora tive tempo.
Querida amiga Creusa, Há muito tempo queria escrever pra você mas só agora tive tempo.
Minha neta Marcella sofreu um acidente por isso saí da cidade e não voltei. Ela ficou paralítica e precisa de muitos cuidados especiais, mas a família não tem muita condição financeira para esses cuidados.
Ajudo a família no que posso mas mesmo assim somos muito ocupados.Marcella ficou muito triste porque o menino que ela namorava não foi visitá-la e porque sua amiga, Mariana, ficou chateada com ela, além de tudo ela estava precisando de uma cadeira de rodas que é muito cara. Então qualquer trabalhinho que aparecia nós aceitávamos. O meu neto Gui ajudou muito mas vi que ele se sentia triste pois estávamos dando toda a atenção a Marcella. Mas graças à Deus ela ganhou uma cadeira de roda. Marcella foi a um baile da escola e eu fiz um vestido para ela que ficou muito bonito. Gui foi junto com ela. Marcella conheceu lá um garoto chamado Emílio, ele parece gostar muito dela. Mariana um dia desses veio entregar um bilhete de Emilío mas Marcella não ficou muito contente com a visita.
Aída minha filha se sente culpada, ela é quem estava dirigindo o carro quando houve o acidente, pois se não tivesse pedido a Marcella para ir com ela seria tudo diferente.
Marcella resolveu tomar uma atitude! Voltou a conversar com Mariana, e a fazer exercícios na barra dia e noite, os braços já estão ficando bem fortes, ela já consegue andar pela casa quando coloca os aparelhos de metal nas pernas e se apoia em duas muletas. Ainda tem mais, Marcella esta namorando o Emílio e está tudo tomando seu jeito ou quase tudo.
Volto para aí daqui a alguns dias. Espero vê-la em breve.
Abraços,
Gilda.
WALCYR CARRASCO
Walcyr Carrasco nasceu em 1º de dezembro de 1951 em Bernardino de Campos, São Paulo. Dos 3 aos 15 anos, morou em Marília, onde cursou o primeiro e segundo graus. Mudou-se então para São Paulo e estudou no antigo Colégio de Aplicação da USP, famoso por suas bem-sucedidas experiências educacionais. Formou-se em jornalismo pela Escola de Comunicações e Artes da USP. Aos 28 anos, publicou seu primeiro livro - QUANDO MEU IRMÃOZINHO NASCEU. Viriam depois muitos outros, incluídos aí os infanto-juvenis VIDA DE DROGA (Editora Ática), A CORRENTE DA VIDA (Editora Moderna), O SELVAGEM (Editora Global), as traduções e adaptações de clássicos da literatura como OS MISERÁVEIS (Editora FTD), A VOLTA AO MUNDO EM 80 DIAS (Editora FTD), CONTOS DE ANDERSEN (Editora Manole) e outros, que lhe valeram diversas menções de "Altamente Recomendável" da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.
Entre suas obras voltadas ao público adulto estão a autobiografia EM BUSCA DE UM SONHO (Editora Moderna) - sobre como escolheu sua profissão -, PEQUENOS DELITOS (Editora Bestseller), A SENHORA DAS VELAS (Editora Arx) e também o recente ANJO DE QUATRO PATAS (Editora Gente), em que conta momentos engraçados e comoventes que dividiu com seu fiel companheiro, o cão Uno. Também autor de teatro, o primeiro texto de Walcyr a ganhar os palcos foi a comédia de costumes O TERCEIRO BEIJO. Entre as peças de sua autoria estão ATÉ QUE O SEXO NOS SEPARE, com Fúlvio Stefanini, e ÊXTASE, que teve no elenco Caco Ciocler, Daniel de Oliveira e Rosane Gofman e pela qual recebeu o Prêmio Shell de Melhor Autor.
Na televisão, começou sua carreira com a série JOANA, com Regina Duarte, no SBT. É autor também de memoráveis novelas como XICA DA SILVA(na extinta TV Manchete), O CRAVO E A ROSA (Rede Globo), A PADROEIRA (Rede Globo), CHOCOLATE COM PIMENTA (Rede Globo), SETE PECADOS (Rede Globo) e ALMA GÊMEA (Rede Globo).
Tamanha produção rendeu a ele não apenas sucesso e reconhecimento, mas também a cadeira número 14 na Academia Paulista de Letras. Atualmente, escreve livros, peças de teatro e novelas para televisão. Adora cozinhar e pintar. E também seus bichos - tem três cachorros e dois gatos.
No Momento
Walcyr Carrasco escreve uma crônica quinzenal na revista Veja São Paulo e a novela CARAS & BOCAS, que vai ao ar às 19 horas, de segunda a sábado, pela Rede Globo.
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